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    sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

    Por Francisco Cavalcante e Débora Silveira

    Jaguaribara é o município com maior taxa proporcional de mulheres eleitas no Vale do Jaguaribe (Foto: Reprodução)

    No ano de 2005, quando Jaguaribara realizava o segundo processo eleitoral na nova sede, a população foi às urnas e decidiu por eleger a primeira mulher para administrar o município à frente da Prefeitura de Jaguaribara. No pleito que elegeu Maria Emília Diógenes como prefeita, outras três mulheres foram eleitas para a Câmara Municipal: Maninha Silveira, Mazé Martins e Cilda Dantas. Naquela época, Livia Barreto da Silva, jovem que almejaria o cargo de vereadora no futuro, relembra que após a gestão da prefeita, as candidaturas femininas para a Câmara dos Vereadores ganharam força. 


    Diferentemente de Lívia, a técnica de enfermagem Damiana Negreiros (PDT) buscava reeleição para o seu segundo mandato como vereadora da cidade. Ela se candidatou primeiramente em 1996, mas só conseguiu ser eleita pela primeira vez em 2000, perdeu novamente em 2004 e decidiu concorrer mais uma vez em 2008, onde ficou em quinto lugar. Nesse período, Damiana vivenciou o “boom” das candidaturas femininas em Jaguaribara. Já com a vigência da lei eleitoral que obriga os partidos a incluírem mulheres, as candidaturas femininas passaram, a partir dali, a exercerem papel simbólico e ao mesmo tempo estratégico nas contendas eleitorais do município. 


    Hoje, após 15 anos da eleição da primeira prefeita, Jaguaribara é o município do Vale do Jaguaribe com a maior representatividade feminina nas Câmaras Municipais da região, segundo levantamento realizado pelo Jaguaribara em Foco com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar do eleitorado jaguaribarense ser composto por 52% de mulheres, na última eleição apenas 12 mulheres se candidataram à Câmara Municipal e dessas mais da metade obtiveram menos de 17 votos. Algumas candidatas não obtiveram sequer o próprio voto.


    Lohanne Oliveira (PSB), uma das mais jovens candidatas nas eleições de 2020, relata que sua primeira experiência como candidata a vereadora foi de aprendizado, mas que não sabe se pretende se candidatar novamente. Ela trazia como um dos pontos principais de sua campanha eleitoral a defesa dos direitos das mulheres, principalmente das mães solteiras e o empoderamento feminino. Por conta disso, seu slogan de campanha era “Mulheres jaguaribaribarenses também tem voz e vez”. Era comum que a jovem, uma das poucas mulheres do partido, fizesse referência ao tema durante seus discursos nos palanques políticos em que subiu.


    Assim como três quartos das candidatas da cidade, Lohanne também não foi eleita, mesmo sendo a mulher mais votada do PSB com apenas 17 votos. O cenário político municipal de 2020 evidenciou que a maioria das candidatas femininas no município caminha a passos lentos, porém significativos na política local.


    Os avanços podem ser percebidos, por mais que existam dificuldades dentro dos próprios partidos na pauta de gênero. Prova disso é que em 2021 a Câmara Municipal de Jaguaribara iniciou a legislatura com número de quatro vereadoras no seu quadro funcional, repetindo o recorde de mulheres da legislatura anterior. Das quatro vereadoras com atuação no quadriênio 2017-2020, três delas obtiveram êxito na busca por um novo mandato eletivo neste ano. Além de Damiana, foram eleitas Mazé Martins (PDT) e Mirian Bandeira (PDT). Jujua Calou (PDT) ingressa em seu primeiro mandato após o vereador eleito Gerrimar Barbosa (PDT) abrir mão do cargo para assumir a secretaria de Infraestrutura. Todas as mulheres eleitas fazem parte do mesmo partido, o PDT.


    Os dados também mostram que Jaguaribara e Morada Nova são, respectivamente, as cidades com maior representatividade feminina nos 15 municípios do Vale do Jaguaribe. Em Jaguaretama e Alto Santo, das 11 vagas em disputa as mulheres ocuparam apenas uma em cada casa. Em Jaguaribe e Tabuleiro do Norte, duas foram eleitas dentre 13 vagas. Limoeiro do Norte elegeu apenas duas mulheres entre 15 cadeiras disponíveis. Já em Iracema e Russas nenhuma mulher foi eleita para o legislativo local. Confira a seguir a tabela oriunda do levantamento: 


    MUNICÍPIO

    Nº VAGAS TOTAIS DAS CÂMARAS MUNICIPAIS

    Nº DE VAGAS OCUPADAS POR VEREADORAS

    PROPORÇÃO (EM %) DE MULHERES

    JAGUARIBARA

    9

    4

    44,44

    MORADA NOVA*

    15

    6

    40,00

    ERERÊ*

    9

    3

    33,33

    SÃO JOÃO DO JAGUARIBE

    9

    2

    33,33

    PEREIRO*

    11

    3

    27,27

    QUIXERÉ

    11

    3

    27,27

    JAGUARIBE

    13

    2

    15,38

    TABULEIRO DO NORTE*

    13

    2

    15,38

    LIMOEIRO DO NORTE

    15

    2

    13,33

    PALHANO

    9

    1

    11,11

    POTIRETAMA*

    9

    1

    11,11

    ALTO SANTO

    11

    1

    09,09

    JAGUARETAMA

    11

    1

    09,09

    IRACEMA

    9

    0

    00,00

    RUSSAS

    15

    0

    00,00

    Fonte: TSE/G1 (2020)

    *Câmara local ainda não atualizou o quadro de vereadores com base na eleição de 2020


    Mesmo com a porcentagem mínima obrigatória de 30% de mulheres nos partidos, especialistas pontuam que a cota não tem contribuído para distribuir o poder de maneira igualitária entre os gêneros e efetivar a representação política feminina. Muitas candidatas são consideradas “laranjas”, não recebem sequer seu próprio voto e estão ali apenas para cumprir o coeficiente de participação feminina.

    Nas eleições municipais de 2020, Jaguaribara teve apenas 12 candidaturas femininas à Câmara, o que corresponde a 32% das candidaturas gerais, equivalente a pouco mais do número mínimo exigido pela lei eleitoral. Dessas candidaturas femininas, sete obtiveram menos de 17 votos (0,2% dos votos válidos), segundo dados do TSE. Uma candidata teve apenas um voto, enquanto outra não obteve nem o seu próprio voto na urna. A candidata jaguaribarense que zerou na urna foi brutalmente assassinada a tiros em 15 de dezembro do ano passado. Apesar da candidatura registada, ela não subia ao palanque da coligação ou fazia campanha política nas comunidades.


    Mas, o que podemos fazer para melhorar a representação das mulheres na política?


    Segundo especialistas em direito eleitoral, para além da cota de gênero nos partidos, se faz necessário que os políticos e os partidos se comprometam com uma agenda mais igualitária e que, a população como um todo, consiga estimular uma mudança nesse cenário, desfazendo-se de estigmas e incluindo as mulheres nos espaços de tomada de decisão pública. Esse fator se faz mais necessários nas cidades onde as mulheres compõem a maior parte do eleitorado, como o próprio caso de Jaguaribara.


    Em entrevista ao Jaguaribara em Foco, Livia Barreto, ex-candidata à vereadora e atual secretária de desenvolvimento econômico da cidade, relata um pouco sobre a sua experiência na política. “Na minha primeira candidatura, estávamos saindo de uma gestão onde tínhamos uma mulher como prefeita [Maria Emília Diógenes] e que deu uma certa força para as candidaturas femininas. Na segunda candidatura, que foi mais expressiva, havia mais mulheres concorrendo e existiu dificuldade de aceitação por parte dos eleitores tradicionais, dos mais velhos, mais pelo fato da resistência à renovação do que pelo gênero”, ressaltou ela.


    A ex-candidata considera a representatividade feminina no parlamento como importantíssima. “Cada vez mais a representatividade da mulher na política se faz necessária, não só pelas questões em torno dos temas femininos, mas também pela relevância de trazermos um outro olhar para a política na tomada de decisões”, defendeu.


    A vereadora reeleita, Damiana Negreiros (PDT), que nas eleições de 2016 bateu recorde histórico de votos, também nos relatou sobre sua experiência na política jaguaribarense. “Não vivenciei nenhum preconceito, mas enfrentei várias dificuldades, e acredito pelo fato de ser mulher essas dificuldades foram maiores”. Quando perguntada sobre a importância da participação feminina nas eleições, Damiana acredita que a presença feminina na política se dá “por sermos mais acessíveis às pessoas e gostarmos de fazer política com respeito e seriedade”. 


    A ex-candidata Lohanne Oliveira (PSB), relata que a sua participação nas eleições de 2020 foi em busca da luta pelos direitos das mulheres. “Principalmente para muitas que são como mães solteiras, só tem uma coisa a se falar que nós, jaguaribarenses, temos que correr atrás de tudo o que nós temos direito”. Lohanne acredita na renovação política e que devemos acreditar no melhor para todos. Apesar disso, a jovem não tem certeza se pretende se candidatar mais uma vez. "Eu não posso dizer que sim, também não posso dizer que não", titubeou ela ao responder.


    Linha do tempo: mulheres na política de Jaguaribara


    Pela primeira vez em 63 anos, Câmara Municipal será presidida por uma mulher


    A nova mesa diretora para o próximo biênio da Câmara Municipal foi eleita em 1 de janeiro de 2021 e pela primeira vez em 63 anos de emancipação política a Casa terá uma mulher como presidente. A escolha contou apenas com uma chapa inscrita, encabeçada pela vereadora Mazé Martins (PDT) para presidência, Dedé Bode (PDT) para vice-presidente e Netinho de Daniel (PDT) e Mirian Bandeira (PDT), como primeiro e segundo-secretário respectivamente. A nova mesa diretora foi eleita por sete votos a dois; apenas os dois candidatos da oposição votaram contra.


    Em seu primeiro discurso como presidente, Mazé destacou: “Em um universo historicamente patriarcal, onde as mulheres sempre foram colocadas como criaturas submissas, sei da importância de contribuir como mulher para uma Jaguaribara mais igualitária em direitos e deveres, começando pela equidade de gênero”. A nova presidente 

    também estendeu sua eleição às colegas vereadoras do partido. “Sei que meu empoderamento, também pertencente às colegas vereadoras eleitas, Damiana e Mirian, e servirá de inspiração para muitas mulheres que ainda poderão e deverão fazer parte da história política do nosso município”, disse ela.


    Com a vitória de Mazé, essa é a primeira vez em 63 anos de emancipação política de Jaguaribara que a Casa terá uma mulher como presidente. Ela está há mais de 20 anos consecutivos atuando como vereadora no município e foi eleita cinco vezes seguidas nas últimas eleições (2005-2008, 2009-2012, 2013-2016, 2017-2020 e 2021-2024). A vereadora almejava o cargo desde o biênio 2019-2020, mas perdeu para Gerrimar Barbosa por 5 votos a 4 em meio a uma colisão interna de seu partido e clima de tensão e polarização na Câmara à época.


    Linha do tempo das mulheres na Câmara de Jaguaribara; ex-candidatas comentam desafios

    Publicado em  sexta-feira, janeiro 22, 2021  |  em  Política  |  Continue lendo »

    Por Francisco Cavalcante e Débora Silveira

    Jaguaribara é o município com maior taxa proporcional de mulheres eleitas no Vale do Jaguaribe (Foto: Reprodução)

    No ano de 2005, quando Jaguaribara realizava o segundo processo eleitoral na nova sede, a população foi às urnas e decidiu por eleger a primeira mulher para administrar o município à frente da Prefeitura de Jaguaribara. No pleito que elegeu Maria Emília Diógenes como prefeita, outras três mulheres foram eleitas para a Câmara Municipal: Maninha Silveira, Mazé Martins e Cilda Dantas. Naquela época, Livia Barreto da Silva, jovem que almejaria o cargo de vereadora no futuro, relembra que após a gestão da prefeita, as candidaturas femininas para a Câmara dos Vereadores ganharam força. 


    Diferentemente de Lívia, a técnica de enfermagem Damiana Negreiros (PDT) buscava reeleição para o seu segundo mandato como vereadora da cidade. Ela se candidatou primeiramente em 1996, mas só conseguiu ser eleita pela primeira vez em 2000, perdeu novamente em 2004 e decidiu concorrer mais uma vez em 2008, onde ficou em quinto lugar. Nesse período, Damiana vivenciou o “boom” das candidaturas femininas em Jaguaribara. Já com a vigência da lei eleitoral que obriga os partidos a incluírem mulheres, as candidaturas femininas passaram, a partir dali, a exercerem papel simbólico e ao mesmo tempo estratégico nas contendas eleitorais do município. 


    Hoje, após 15 anos da eleição da primeira prefeita, Jaguaribara é o município do Vale do Jaguaribe com a maior representatividade feminina nas Câmaras Municipais da região, segundo levantamento realizado pelo Jaguaribara em Foco com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar do eleitorado jaguaribarense ser composto por 52% de mulheres, na última eleição apenas 12 mulheres se candidataram à Câmara Municipal e dessas mais da metade obtiveram menos de 17 votos. Algumas candidatas não obtiveram sequer o próprio voto.


    Lohanne Oliveira (PSB), uma das mais jovens candidatas nas eleições de 2020, relata que sua primeira experiência como candidata a vereadora foi de aprendizado, mas que não sabe se pretende se candidatar novamente. Ela trazia como um dos pontos principais de sua campanha eleitoral a defesa dos direitos das mulheres, principalmente das mães solteiras e o empoderamento feminino. Por conta disso, seu slogan de campanha era “Mulheres jaguaribaribarenses também tem voz e vez”. Era comum que a jovem, uma das poucas mulheres do partido, fizesse referência ao tema durante seus discursos nos palanques políticos em que subiu.


    Assim como três quartos das candidatas da cidade, Lohanne também não foi eleita, mesmo sendo a mulher mais votada do PSB com apenas 17 votos. O cenário político municipal de 2020 evidenciou que a maioria das candidatas femininas no município caminha a passos lentos, porém significativos na política local.


    Os avanços podem ser percebidos, por mais que existam dificuldades dentro dos próprios partidos na pauta de gênero. Prova disso é que em 2021 a Câmara Municipal de Jaguaribara iniciou a legislatura com número de quatro vereadoras no seu quadro funcional, repetindo o recorde de mulheres da legislatura anterior. Das quatro vereadoras com atuação no quadriênio 2017-2020, três delas obtiveram êxito na busca por um novo mandato eletivo neste ano. Além de Damiana, foram eleitas Mazé Martins (PDT) e Mirian Bandeira (PDT). Jujua Calou (PDT) ingressa em seu primeiro mandato após o vereador eleito Gerrimar Barbosa (PDT) abrir mão do cargo para assumir a secretaria de Infraestrutura. Todas as mulheres eleitas fazem parte do mesmo partido, o PDT.


    Os dados também mostram que Jaguaribara e Morada Nova são, respectivamente, as cidades com maior representatividade feminina nos 15 municípios do Vale do Jaguaribe. Em Jaguaretama e Alto Santo, das 11 vagas em disputa as mulheres ocuparam apenas uma em cada casa. Em Jaguaribe e Tabuleiro do Norte, duas foram eleitas dentre 13 vagas. Limoeiro do Norte elegeu apenas duas mulheres entre 15 cadeiras disponíveis. Já em Iracema e Russas nenhuma mulher foi eleita para o legislativo local. Confira a seguir a tabela oriunda do levantamento: 


    MUNICÍPIO

    Nº VAGAS TOTAIS DAS CÂMARAS MUNICIPAIS

    Nº DE VAGAS OCUPADAS POR VEREADORAS

    PROPORÇÃO (EM %) DE MULHERES

    JAGUARIBARA

    9

    4

    44,44

    MORADA NOVA*

    15

    6

    40,00

    ERERÊ*

    9

    3

    33,33

    SÃO JOÃO DO JAGUARIBE

    9

    2

    33,33

    PEREIRO*

    11

    3

    27,27

    QUIXERÉ

    11

    3

    27,27

    JAGUARIBE

    13

    2

    15,38

    TABULEIRO DO NORTE*

    13

    2

    15,38

    LIMOEIRO DO NORTE

    15

    2

    13,33

    PALHANO

    9

    1

    11,11

    POTIRETAMA*

    9

    1

    11,11

    ALTO SANTO

    11

    1

    09,09

    JAGUARETAMA

    11

    1

    09,09

    IRACEMA

    9

    0

    00,00

    RUSSAS

    15

    0

    00,00

    Fonte: TSE/G1 (2020)

    *Câmara local ainda não atualizou o quadro de vereadores com base na eleição de 2020


    Mesmo com a porcentagem mínima obrigatória de 30% de mulheres nos partidos, especialistas pontuam que a cota não tem contribuído para distribuir o poder de maneira igualitária entre os gêneros e efetivar a representação política feminina. Muitas candidatas são consideradas “laranjas”, não recebem sequer seu próprio voto e estão ali apenas para cumprir o coeficiente de participação feminina.

    Nas eleições municipais de 2020, Jaguaribara teve apenas 12 candidaturas femininas à Câmara, o que corresponde a 32% das candidaturas gerais, equivalente a pouco mais do número mínimo exigido pela lei eleitoral. Dessas candidaturas femininas, sete obtiveram menos de 17 votos (0,2% dos votos válidos), segundo dados do TSE. Uma candidata teve apenas um voto, enquanto outra não obteve nem o seu próprio voto na urna. A candidata jaguaribarense que zerou na urna foi brutalmente assassinada a tiros em 15 de dezembro do ano passado. Apesar da candidatura registada, ela não subia ao palanque da coligação ou fazia campanha política nas comunidades.


    Mas, o que podemos fazer para melhorar a representação das mulheres na política?


    Segundo especialistas em direito eleitoral, para além da cota de gênero nos partidos, se faz necessário que os políticos e os partidos se comprometam com uma agenda mais igualitária e que, a população como um todo, consiga estimular uma mudança nesse cenário, desfazendo-se de estigmas e incluindo as mulheres nos espaços de tomada de decisão pública. Esse fator se faz mais necessários nas cidades onde as mulheres compõem a maior parte do eleitorado, como o próprio caso de Jaguaribara.


    Em entrevista ao Jaguaribara em Foco, Livia Barreto, ex-candidata à vereadora e atual secretária de desenvolvimento econômico da cidade, relata um pouco sobre a sua experiência na política. “Na minha primeira candidatura, estávamos saindo de uma gestão onde tínhamos uma mulher como prefeita [Maria Emília Diógenes] e que deu uma certa força para as candidaturas femininas. Na segunda candidatura, que foi mais expressiva, havia mais mulheres concorrendo e existiu dificuldade de aceitação por parte dos eleitores tradicionais, dos mais velhos, mais pelo fato da resistência à renovação do que pelo gênero”, ressaltou ela.


    A ex-candidata considera a representatividade feminina no parlamento como importantíssima. “Cada vez mais a representatividade da mulher na política se faz necessária, não só pelas questões em torno dos temas femininos, mas também pela relevância de trazermos um outro olhar para a política na tomada de decisões”, defendeu.


    A vereadora reeleita, Damiana Negreiros (PDT), que nas eleições de 2016 bateu recorde histórico de votos, também nos relatou sobre sua experiência na política jaguaribarense. “Não vivenciei nenhum preconceito, mas enfrentei várias dificuldades, e acredito pelo fato de ser mulher essas dificuldades foram maiores”. Quando perguntada sobre a importância da participação feminina nas eleições, Damiana acredita que a presença feminina na política se dá “por sermos mais acessíveis às pessoas e gostarmos de fazer política com respeito e seriedade”. 


    A ex-candidata Lohanne Oliveira (PSB), relata que a sua participação nas eleições de 2020 foi em busca da luta pelos direitos das mulheres. “Principalmente para muitas que são como mães solteiras, só tem uma coisa a se falar que nós, jaguaribarenses, temos que correr atrás de tudo o que nós temos direito”. Lohanne acredita na renovação política e que devemos acreditar no melhor para todos. Apesar disso, a jovem não tem certeza se pretende se candidatar mais uma vez. "Eu não posso dizer que sim, também não posso dizer que não", titubeou ela ao responder.


    Linha do tempo: mulheres na política de Jaguaribara


    Pela primeira vez em 63 anos, Câmara Municipal será presidida por uma mulher


    A nova mesa diretora para o próximo biênio da Câmara Municipal foi eleita em 1 de janeiro de 2021 e pela primeira vez em 63 anos de emancipação política a Casa terá uma mulher como presidente. A escolha contou apenas com uma chapa inscrita, encabeçada pela vereadora Mazé Martins (PDT) para presidência, Dedé Bode (PDT) para vice-presidente e Netinho de Daniel (PDT) e Mirian Bandeira (PDT), como primeiro e segundo-secretário respectivamente. A nova mesa diretora foi eleita por sete votos a dois; apenas os dois candidatos da oposição votaram contra.


    Em seu primeiro discurso como presidente, Mazé destacou: “Em um universo historicamente patriarcal, onde as mulheres sempre foram colocadas como criaturas submissas, sei da importância de contribuir como mulher para uma Jaguaribara mais igualitária em direitos e deveres, começando pela equidade de gênero”. A nova presidente 

    também estendeu sua eleição às colegas vereadoras do partido. “Sei que meu empoderamento, também pertencente às colegas vereadoras eleitas, Damiana e Mirian, e servirá de inspiração para muitas mulheres que ainda poderão e deverão fazer parte da história política do nosso município”, disse ela.


    Com a vitória de Mazé, essa é a primeira vez em 63 anos de emancipação política de Jaguaribara que a Casa terá uma mulher como presidente. Ela está há mais de 20 anos consecutivos atuando como vereadora no município e foi eleita cinco vezes seguidas nas últimas eleições (2005-2008, 2009-2012, 2013-2016, 2017-2020 e 2021-2024). A vereadora almejava o cargo desde o biênio 2019-2020, mas perdeu para Gerrimar Barbosa por 5 votos a 4 em meio a uma colisão interna de seu partido e clima de tensão e polarização na Câmara à época.


    terça-feira, 8 de novembro de 2016


    Pesquisa: como você avalia a gestão de Franciní Guedes (2013-2016) na Prefeitura de Jaguaribara?

    Publicado em  terça-feira, novembro 08, 2016  |  em  Pesquisa  |  Continue lendo »


    terça-feira, 1 de novembro de 2016

    Equipe que representou Jaguaribara na feira da CREDE 11 no ano passado.

    A Feira de Regional de Ciências e Cultura da CREDE 11 se realizará no dia 11 de novembro de 2016 na Escola Profissional Poeta Sinó Pinheiro, próximo ao Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Campus Jaguaribe, e contará com a participação de todas as escolas de abrangência da CREDE 11, inclusive a única escola de ensino médio de Jaguaribara, o Liceu José Furtado de Macedo concorre a 5 categorias e Escola Humberto de Alencar Castelo Branco a uma. O objetivo principal da feira é a socialização das participações práticas e conceituais dos estudantes através da produção do conhecimento cientifico na escola.

    A seguir, segue os projetos representantes e suas respectivas áreas do conhecimento, além do vídeo de inscrição obrigatório.

    Linguagens e códigos: Preconceito linguístico: orgulho de ser nordestino

    Ciências Humanas: O jovem jaguaribarense e a participação política: a responsabilidade do voto aos 16 anos

    Matemática: aguardando.

    Robótica educacional: aguardando.

    Ciências da Natureza: aguardando.


    No ano de 2014, a Feira da CREDE abriu espaço para as escolas de ensino fundamental através da categoria Iniciação Científica, e a Escola Humberto de Alencar Castelo Branco participa há dois anos. Nesse ano, a Escola Humberto de Alencar Castelo Branco vai novamente ao evento com a participação do projeto "Maioridade penal: redução é a solução?", de autoria de Genário Ferreira e Tayane Pinheiro com a professora Cleudãnia Marta.

    Iniciação Cientifica: Maioridade penal: redução é a solução?

    No ano passado, o Liceu José Furtado de Macedo conseguiu o 2º lugar na área de Ciências Humanas com o projeto "Um novo olhar sobre o Bolsa Família no contexto escolar do Liceu José Furtado de Macedo: disseminando conhecimento e modificando olhares", de autoria da professora Gildete Granja e os estudantes Francisco Cavalcante e Márcia Keuly. Os demais projetos não conseguiram nenhuma colocação entre os três primeiros. Já em 2014, a escola conquistou uma vitória em Ciências Humanas com o projeto "O cenário político de Jaguaribara: elite eleitoral e o voto de cabresto" de autoria da mesma professora e das alunas Cristina Aquino e Cristiane Ferreira que ganhou credenciamento para a Feira Estadual do Ceará, onde ficou em 4º lugar na mesma área. Após isso, conseguiu credenciamento para uma feira em Recife. O projeto de Ciências da Natureza, de Maria Eduarda e Jéssica Dias com o professor Tasso Diógenes, ficou em 3º lugar e abordava o reaproveitamento das vísceras do peixe do Castanhão na confecção de óleo.

    No primeiro com a cotegoria Iniciação Científica, Jaguaribara obteve 2º lugar com o projeto "Adolescentes na mira do crime: bandidos ou vítimas?", de autoria de Francisco Cavalcante e Melissa Nogueira. Esse mesmo projeto, em 2013 conseguiu ficar em 2º lugar em uma Feira Estadual, sendo pioneiros nessa instância. Já em 2014, os alunos da HACB trouxeram outro título, dessa vez com o projeto "Adolescentes vs Álcool" de autoria dos estudantes Geslinda Pinheiro e Lucas Queirós, com a professor Villiani. 

    Projetos destaques de Jaguaribara na VII Feira da CREDE 11
    Ciências Humanas:: Um novo olhar sobre o Bolsa Família no contexto escolar do Liceu José Furtado de Macedo: disseminando conhecimento e modificando olhares

    Iniciação Científica: Adolescentes vs Álcool

    Saiba quais são os projetos que representarão Jaguaribara na Feira Regional de Ciências da CREDE 11

    Publicado em  terça-feira, novembro 01, 2016  |  em  Pesquisa  |  Continue lendo »

    Equipe que representou Jaguaribara na feira da CREDE 11 no ano passado.

    A Feira de Regional de Ciências e Cultura da CREDE 11 se realizará no dia 11 de novembro de 2016 na Escola Profissional Poeta Sinó Pinheiro, próximo ao Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Campus Jaguaribe, e contará com a participação de todas as escolas de abrangência da CREDE 11, inclusive a única escola de ensino médio de Jaguaribara, o Liceu José Furtado de Macedo concorre a 5 categorias e Escola Humberto de Alencar Castelo Branco a uma. O objetivo principal da feira é a socialização das participações práticas e conceituais dos estudantes através da produção do conhecimento cientifico na escola.

    A seguir, segue os projetos representantes e suas respectivas áreas do conhecimento, além do vídeo de inscrição obrigatório.

    Linguagens e códigos: Preconceito linguístico: orgulho de ser nordestino

    Ciências Humanas: O jovem jaguaribarense e a participação política: a responsabilidade do voto aos 16 anos

    Matemática: aguardando.

    Robótica educacional: aguardando.

    Ciências da Natureza: aguardando.


    No ano de 2014, a Feira da CREDE abriu espaço para as escolas de ensino fundamental através da categoria Iniciação Científica, e a Escola Humberto de Alencar Castelo Branco participa há dois anos. Nesse ano, a Escola Humberto de Alencar Castelo Branco vai novamente ao evento com a participação do projeto "Maioridade penal: redução é a solução?", de autoria de Genário Ferreira e Tayane Pinheiro com a professora Cleudãnia Marta.

    Iniciação Cientifica: Maioridade penal: redução é a solução?

    No ano passado, o Liceu José Furtado de Macedo conseguiu o 2º lugar na área de Ciências Humanas com o projeto "Um novo olhar sobre o Bolsa Família no contexto escolar do Liceu José Furtado de Macedo: disseminando conhecimento e modificando olhares", de autoria da professora Gildete Granja e os estudantes Francisco Cavalcante e Márcia Keuly. Os demais projetos não conseguiram nenhuma colocação entre os três primeiros. Já em 2014, a escola conquistou uma vitória em Ciências Humanas com o projeto "O cenário político de Jaguaribara: elite eleitoral e o voto de cabresto" de autoria da mesma professora e das alunas Cristina Aquino e Cristiane Ferreira que ganhou credenciamento para a Feira Estadual do Ceará, onde ficou em 4º lugar na mesma área. Após isso, conseguiu credenciamento para uma feira em Recife. O projeto de Ciências da Natureza, de Maria Eduarda e Jéssica Dias com o professor Tasso Diógenes, ficou em 3º lugar e abordava o reaproveitamento das vísceras do peixe do Castanhão na confecção de óleo.

    No primeiro com a cotegoria Iniciação Científica, Jaguaribara obteve 2º lugar com o projeto "Adolescentes na mira do crime: bandidos ou vítimas?", de autoria de Francisco Cavalcante e Melissa Nogueira. Esse mesmo projeto, em 2013 conseguiu ficar em 2º lugar em uma Feira Estadual, sendo pioneiros nessa instância. Já em 2014, os alunos da HACB trouxeram outro título, dessa vez com o projeto "Adolescentes vs Álcool" de autoria dos estudantes Geslinda Pinheiro e Lucas Queirós, com a professor Villiani. 

    Projetos destaques de Jaguaribara na VII Feira da CREDE 11
    Ciências Humanas:: Um novo olhar sobre o Bolsa Família no contexto escolar do Liceu José Furtado de Macedo: disseminando conhecimento e modificando olhares

    Iniciação Científica: Adolescentes vs Álcool

    domingo, 8 de fevereiro de 2015

    Numa escala de 1 a 5, sanitários do aeroporto de Fortaleza obtiveram nota 3,71. Aeroporto de Cuiabá foi apontado como o pior do País.

    Foto: Reprodução/Google
    Uma pesquisa realizada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) aponta o Pinto Martins como o 3º aeroporto com os banheiros mais sujos do Brasil. A coleta de dados se deu a partir de entrevistas realizadas com 12.992 passageiros, de voos nacionais e internacionais, que avaliaram 48 critérios dos aeroportos, atribuindo notas que poderiam variar de 1 a 5, entre outubro e dezembro de 2014.

    Na soma de todos os critérios, a menor nota foi atribuída ao aeroporto de Cuiabá, dono dos banheiros mais sujos do País, seguido pelos aeroportos de Salvador e Fortaleza, com notas 3,45, 3,48 e 3,71, respectivamente.

    Confira a lista completa com a avaliação dos passageiros quanto à limpeza dos banheiros, além da avaliação nos quesitos disponibilidade de sanitários e limpeza geral do lugar:
    1º - Aeroporto de Cuiabá (MT)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 3,45
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 3,48
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 3,74

    2º - Aeroporto de Salvador (BA)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 3,48
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 4,06
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 4,25

    3º - Aeroporto de Fortaleza (CE) 
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 3,71 
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 4,1 
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 4,18

    4º - Aeroporto de Confins (MG)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 3,81
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 3,91
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 4,15

    5º - Aeroporto de Guarulhos (SP)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 3,85
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 3,41
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 3,54

    6º - Aeroporto de Recife (PE)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) 3,95
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) 4,01
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) 4,31

    7º - Aeroporto de Congonhas (SP)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 4,01
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 4,39
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 4,49

    8º - Aeroporto de Manaus (AM)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 4,03
    de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 3,58
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 3,93

    9º - Aeroporto de Porto Alegre (RS)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 4,1
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 4,09
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 4,49

    10º - Aeroporto de Curitiba (PR)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 4,12
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 4,1
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 4,26.


    Fonte: Redação O POVO Online

    Aeroporto cearense é um dos mais sujos do Brasil

    Publicado em  domingo, fevereiro 08, 2015  |  em  Polêmica  |  Continue lendo »

    Numa escala de 1 a 5, sanitários do aeroporto de Fortaleza obtiveram nota 3,71. Aeroporto de Cuiabá foi apontado como o pior do País.

    Foto: Reprodução/Google
    Uma pesquisa realizada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) aponta o Pinto Martins como o 3º aeroporto com os banheiros mais sujos do Brasil. A coleta de dados se deu a partir de entrevistas realizadas com 12.992 passageiros, de voos nacionais e internacionais, que avaliaram 48 critérios dos aeroportos, atribuindo notas que poderiam variar de 1 a 5, entre outubro e dezembro de 2014.

    Na soma de todos os critérios, a menor nota foi atribuída ao aeroporto de Cuiabá, dono dos banheiros mais sujos do País, seguido pelos aeroportos de Salvador e Fortaleza, com notas 3,45, 3,48 e 3,71, respectivamente.

    Confira a lista completa com a avaliação dos passageiros quanto à limpeza dos banheiros, além da avaliação nos quesitos disponibilidade de sanitários e limpeza geral do lugar:
    1º - Aeroporto de Cuiabá (MT)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 3,45
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 3,48
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 3,74

    2º - Aeroporto de Salvador (BA)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 3,48
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 4,06
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 4,25

    3º - Aeroporto de Fortaleza (CE) 
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 3,71 
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 4,1 
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 4,18

    4º - Aeroporto de Confins (MG)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 3,81
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 3,91
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 4,15

    5º - Aeroporto de Guarulhos (SP)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 3,85
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 3,41
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 3,54

    6º - Aeroporto de Recife (PE)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) 3,95
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) 4,01
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) 4,31

    7º - Aeroporto de Congonhas (SP)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 4,01
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 4,39
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 4,49

    8º - Aeroporto de Manaus (AM)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 4,03
    de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 3,58
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 3,93

    9º - Aeroporto de Porto Alegre (RS)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 4,1
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 4,09
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 4,49

    10º - Aeroporto de Curitiba (PR)
    Limpeza dos banheiros (de 1 a 5) - Nota: 4,12
    Disponibilidade de sanitários (de 1 a 5) - Nota: 4,1
    Limpeza geral do aeroporto (1 a 5) - Nota: 4,26.


    Fonte: Redação O POVO Online

    sábado, 20 de dezembro de 2014

    "Primeira cidade planejada do Ceará" é a oitava mais violenta do Estado. A cidade que teve "um dia como Brasilia" hoje vive no ostracismo dos políticos.  

    Cidade é pequena, mas às estartisticas são
    exorbitantes. Foto: Google Imagens
       Jaguaribara está entre as dez cidades cearenses que mais tiveram assassinatos em proporção ao tamanho da população, nos últimos 4 anos. Isso é o que mostra uma série de estudos que integram o Mapa da Violência. O levantamento mais recente corresponde ao ano de 2014, onde contém a evolução das taxas de mortalidade nos estados e municípios brasileiros com mais de 10.000 habitantes e as mortes causadas por homicídio na população total e na população jovem. Os dados foram divulgados em julho deste ano. O estudo é feito pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), utilizando dados disponibilizados pelo Governo Federal.

       Jaguaribara aparece na oitava posição no racking dos municípios mais violentos do Estado do Ceará com um percentual de 65,7%. Perde apenas para Eusébio (89,6%), Itaitinga (86,9%), Barbalha (77.8%), Fortaleza (76,8%), Tabuleiro do Norte (74,5%), Aquiraz (72,5%) e Horizonte (71,9%). Abaixo de Jaguaribara estão Quixeré e Senador Pompeu, respectivamente. Veja o racking dos 10 municípios mais violentos do Ceará:
    Policiais em trabalho no município
    Foto: Reprodução/Facebook
       O município vêm chamando atenção nos noticiários regionais devido a gravidade e quantidade de homicídios e roubos  registrados. Os moradores reclamam da quantidade de policiais que atuam na segurança do município. Em entrevista ao blog, um PM revelou que há 10 policiais que se revezam para assegurar uma população com mais de dez mil habitantes. A população deseja que o Governo do Estado aumente o número dos profissionais que atuam neste segmento.

         Vale ressaltar que em julho de 2013, período onde as manifestações populares eclodiu-se em todo o Brasil, houve uma manifestação em prol da segurança pública de qualidade, no qual o objetivo da referida era chamar a atenção do Governo Estadual (e principalmente Cid Gomes) para a problemática no município. Porém nada adiantou, prova disso é que Jaguaribara continua sendo um município violento, como mostra às estartisticas do Mapa da Violência.
    Manifestação em julo de 2013

    Jaguaribara surpreende e aparece como a 8ª cidade mais violenta do Ceará

    Publicado em  sábado, dezembro 20, 2014  |  em  Violência  |  Continue lendo »

    "Primeira cidade planejada do Ceará" é a oitava mais violenta do Estado. A cidade que teve "um dia como Brasilia" hoje vive no ostracismo dos políticos.  

    Cidade é pequena, mas às estartisticas são
    exorbitantes. Foto: Google Imagens
       Jaguaribara está entre as dez cidades cearenses que mais tiveram assassinatos em proporção ao tamanho da população, nos últimos 4 anos. Isso é o que mostra uma série de estudos que integram o Mapa da Violência. O levantamento mais recente corresponde ao ano de 2014, onde contém a evolução das taxas de mortalidade nos estados e municípios brasileiros com mais de 10.000 habitantes e as mortes causadas por homicídio na população total e na população jovem. Os dados foram divulgados em julho deste ano. O estudo é feito pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), utilizando dados disponibilizados pelo Governo Federal.

       Jaguaribara aparece na oitava posição no racking dos municípios mais violentos do Estado do Ceará com um percentual de 65,7%. Perde apenas para Eusébio (89,6%), Itaitinga (86,9%), Barbalha (77.8%), Fortaleza (76,8%), Tabuleiro do Norte (74,5%), Aquiraz (72,5%) e Horizonte (71,9%). Abaixo de Jaguaribara estão Quixeré e Senador Pompeu, respectivamente. Veja o racking dos 10 municípios mais violentos do Ceará:
    Policiais em trabalho no município
    Foto: Reprodução/Facebook
       O município vêm chamando atenção nos noticiários regionais devido a gravidade e quantidade de homicídios e roubos  registrados. Os moradores reclamam da quantidade de policiais que atuam na segurança do município. Em entrevista ao blog, um PM revelou que há 10 policiais que se revezam para assegurar uma população com mais de dez mil habitantes. A população deseja que o Governo do Estado aumente o número dos profissionais que atuam neste segmento.

         Vale ressaltar que em julho de 2013, período onde as manifestações populares eclodiu-se em todo o Brasil, houve uma manifestação em prol da segurança pública de qualidade, no qual o objetivo da referida era chamar a atenção do Governo Estadual (e principalmente Cid Gomes) para a problemática no município. Porém nada adiantou, prova disso é que Jaguaribara continua sendo um município violento, como mostra às estartisticas do Mapa da Violência.
    Manifestação em julo de 2013

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