quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Estudantes comentam as diferenças das redes de Ensino de Jaguaribara

Publicado em  quarta-feira, fevereiro 11, 2015  |  em  Opinião

Atuais turmas do 1° ano do período matutino do LICEU já trouxeram títulos inéditos durante trajetória  na HACB. Ex-alunos de escola particular também partiram para a única escola de Ensino Médio do município.

LICEU recebe nova geração de aluno. Foto: Reprodução 
Após as férias, mais de 66 alunos novatos conheceram a Escola de Ensino Médio LICEU José Furtado de Macedo, no período matutino desta segunda-feira, 9. Os estudantes são da sede do município; a maioria veio da Escola Municipal  Humberto de Alencar Castelo Branco, outra parte veio da rede particular Colégio Marieta Diógenes. O início das aulas foram atrasados devido a greve dos motoristas que reinvidicavam o pagamento de seus salários.

   "Jaguaribara em Foco" conversou com os novos alunos e questionou as diferenças entre a educação da rede Municipal, Estadual e Particular, assim como a estrutura, os métodos de Ensino iniciais e o Regimento escolar destas.

    Francisco Wesley Marques da Silva (1° Ano A/15 anos) diz que a principal diferença entre sua antiga escola e a atual, é a estrutura agradável do LICEU, considerada por ele como melhor que a da Municipal. Wesley afirma que suas expectativas foram atendidas, e elogia a sua nova instituição pelos ambientes zelados e pelos professores, que para ele são de ótima qualidade. 

   Maria Emanuelly Lopes de Freitas, também da turma A, diz que ainda não se adaptou a nova escola e suas regras. A mesma já sente saudades da HACB, escola está que ela estudou durante nove anos. Para ela a diferença está no sistema de regras: "Já tinha ouvido falar das regras. Os alunos veteranos falaram e percebo que as mesmas continuam da mesma maneira que começaram. A HACB tem suas regras, mas tem uma durabilidade muito pequena: um dia a regra é cumprida, já no outro não", disse a jovem de 15 anos ao blog. As expectativas da nova aluna não foram totalmente saciadas. Ela esclarece que a estrutura do LICEU é mais zelada e espaçosa. Sobre os professores, ela dispara: "Os atuais professores não substituirão os 'professores amigos' da HACB".

  Ricardo Saldanha Neto (1° Ano B/17 anos) ressalta que a estrutura da HACB não é uma das melhores, visto que a escola do município possui apenas um laboratório, e no LICEU, três. Eles se sentiu acolhido pelo profissionais do Estado; classificou os três primeiros professores apresentados como legais. O estudante busca desfrutar dos benefícios que a nova escola trará a sua vida.

    Para Aline Cândido Saldanha (1° Ano B/15 anos) a discrepância entre as escolas do município está no Regimento Escolar e na estrutura. Ana Layce Cavalcante Marques da Silva (1° Ano A/15 anos) tem a mesma opinião de Aline. A estudante esclarece que suas expectativas criadas no Fundamental II foram atendidas e adorou os três professores apresentados nesta segunda-feira.

      João Vitor Chagas Freitas é estudante do 9º ano da EMEF Humberto de Alencar.  Eu acho que as escolas daqui estão estragadas devido a falta de consciência dos alunos que não a mantem limpa, não é culpa da direção, nem professores. E os professores tem muitos que são graduados nas materias, enfim. Eu gostei muito dos professores que são graduados: Vanessa, Airta Mazé Queiróz, Cioneide. Mas tem umas que não tem noção da disciplina que ensina


      Natielly Fernandes de Lima concluiu o Ensino Fundamental II ano passado na EMEF Humberto de Alencar Castelo Branco, onde estudou durante nove anos. Ela ressalta que as regras que ambas escolas exigem são parecidas. Ela classifica a nova escola como bonita e interessante. O difícil será se adaptar a acordar cedo, pois na HACB as aulas eram á noite.

  Hisley Rauter Figueiredo foi o último a ser entrevistado. Diferente dos outros estudantes, ele veio da rede particular de ensino. Ele conta que a estranheza maior ficou por conta das diferenças nas regras, e ainda diz que o LICEU é mais bem estruturado que o Colégio Marieta Diógenes, que por sua vez é particular. O estudante sempre achou a Escola Estadual de um patamar considerado bom, e diz que o desafio a enfrentar é a adaptação de rotina.


   Em apresentação aos novos alunos foi apresentado as regras clichês das escolas públicas: não use celular, não venha de calça azul, não chegue atrasado, não fique nas galerias. Os livros didáticos não foram entregues. A diretora da instituição, Antônia Isidoro garante que estes serão entregues em estado novo, e que uma coleção por aluno custa em média R$ 2.000,00. Ainda na acolhida foi apresentado os projetos que serão desenvolvidos durante o ano letivo, além dos projetos que pagam o valor de R$100,00 aos estudantes que atuarem como monitor e auxiliar na escola.



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